Autor: Dr. Bread Soares Estevam
RESUMO
Objetivo: Analisar as contribuições da obra de Mészáros para a fundamentação teórica da Educação Ambiental Crítica (EAC).
Tese Central: A análise da crise estrutural do capital e da lógica destrutiva do sistema fornece à EAC o instrumental para desvelar a crise ecológica como um limite absoluto do capital, exigindo a superação radical do sistema.
Palavras-chave: Educação Ambiental Crítica; István Mészáros; Para Além do Capital; Crise Estrutural; Limites Estruturais.
1. INTRODUÇÃO: A CRISE ESTRUTURAL E A QUESTÃO AMBIENTAL
1.1. A Crise Estrutural do Capital: Distinção entre crises cíclicas e a crise estrutural que afeta a totalidade do sistema [1].
1.2. A Lógica Destrutiva e a Crise Ecológica: Implicações da necessidade de expansão e acumulação do capital (Comando Estrutural) para os limites biofísicos do planeta.
1.3. O Papel da EAC: A EAC encontra em Mészáros a profundidade teórica para ir além da crítica superficial e identificar a necessidade de uma transição societal [2].
2. A CRISE ESTRUTURAL DO CAPITAL E OS LIMITES AMBIENTAIS NA EAC
2.1. A Lógica Essencialmente Destrutiva do Capital:
Desvelar a Falsidade da Sustentabilidade Capitalista: Crítica ao discurso da "sustentabilidade" de mercado (créditos de carbono), mostrando a incapacidade intrínseca do capital de ser sustentável.
Politizar a Crise: A crise ecológica como consequência necessária do sistema, exigindo soluções políticas e estruturais.
2.2. Os Limites Estruturais e a Necessidade de Transição:
O conceito de limites estruturais do capital como limite absoluto para a crise ecológica [3].
Promover a Consciência da Necessidade Histórica: A luta ambiental como luta pela superação do capital.
Focar na Transição: Orientar a prática pedagógica para a construção de alternativas para além do capital (TSS).
3. O COMANDO ESTRUTURAL E A PRÁTICA PEDAGÓGICA DA EAC
3.1. A Educação como Luta pela Hegemonia:
Criticar a Educação Ambiental Bancária e Conservacionista: Romper com a educação que despolitiza a crise.
Promover a Educação para a Emancipação: Formar sujeitos capazes de exercer o autogestão em oposição ao Comando Estrutural do capital [4].
3.2. A Práxis e a Construção de Alternativas:
Articular a Crítica com a Proposta: Construção de alternativas concretas como a Agroecologia e a Economia Solidária [5].
Promover a Solidariedade: Luta ambiental inseparável da luta social (solidariedade entre oprimidos humanos e não-humanos).
4. CONCLUSÃO
Síntese: A obra de Mészáros é um referencial indispensável para a EAC.
Contribuição: Fornece a profundidade para desvelar a crise ecológica como manifestação da lógica destrutiva do modo de vida capitalista.
Pedagogia da Transição: A EAC, fundamentada em Mészáros, é uma Pedagogia da Transição, onde a luta pela Justiça Socioambiental é a luta pela superação radical do Sistema do Capital.
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*Mestre e Doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental (Área: Educação; Grande Área: Ciências Humanas) da Universidade Federal do Rio Grande; Especialista em Educação Ambiental; Licenciado em Pedagogia; Bacharel e Licenciado em História; Tecnólogo em Educação Social; Estudante do curso de Especialização Latu Sensu em Educação Especial e Inclusiva na Uninter | Historiador com registro profissional no Ministério da Economia; Pedagogo com inscrição no Conselho Federal de Educadores e Pedagogos; Pesquisador de temáticas transversais relacionadas à Educação Ambiental (Área: Educação; Grande Área: Ciências Humanas).
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