segunda-feira, 3 de novembro de 2025

Contribuições da Educação Ambiental Crítica e da História Ambiental para a Educação do Campo

Autor: Dr. Bread Soares Estevam

RESUMO (Argumento Central)

O artigo analisa a convergência da Educação Ambiental Crítica (EAC) e da História Ambiental (HA) como instrumentais teóricos para a Educação do Campo (EC). Argumenta que essa articulação é essencial para desvelar a Injustiça Socioambiental e a ruptura metabólica imposta pelo agronegócio, fundamentando uma práxis pedagógica crítica e transformadora que visa a Agroecologia e a emancipação dos sujeitos do campo.

1. INTRODUÇÃO: A CONVERGÊNCIA ENTRE CRÍTICA, HISTÓRIA E CAMPO

  • Tese: EAC e HA são referenciais cruciais para a EC, pois permitem a análise da realidade do campo como um espaço de conflito socioambiental.

  • Objetivo: Analisar as contribuições conceituais e metodológicas da EAC e da HA para a EC, propondo caminhos para uma práxis pedagógica emancipatória.

2. A EAC E A HISTÓRIA AMBIENTAL COMO INSTRUMENTAIS DE ANÁLISE DA REALIDADE DO CAMPO

  • 2.1. A Ruptura Metabólica e o Agronegócio:

    • A HA, via conceito de ruptura metabólica, analisa o agronegócio como um modo de produção que destrói o solo e contamina a água.

    • A EC deve incorporar essa análise para criticar o modelo hegemônico.

  • 2.2. A Injustiça Socioambiental e a Luta pela Terra:

    • A EAC identifica a luta pela terra como uma luta por Justiça Socioambiental.

    • O campo é um espaço de disputa entre o projeto do agronegócio e o projeto camponês (agroecológico).

  • Tabela 1: Síntese da aplicação dos conceitos (Ruptura Metabólica, Injustiça Socioambiental, Historicização, Práxis) na análise da realidade do Campo.

3. A PRÁXIS PEDAGÓGICA NA EDUCAÇÃO DO CAMPO: AGROECOLOGIA E EMANCIPAÇÃO

  • 3.1. A Agroecologia como Conteúdo e Método:

    • A Agroecologia é o ponto de convergência, sendo um projeto político e social.

    • Deve ser trabalhada na EC como conteúdo (estudo da biodiversidade) e método (experimentação e diálogo de saberes).

  • 3.2. A Formação do Sujeito do Campo: Identidade e Território:

    • A EAC e a HA contribuem para a formação de sujeitos com forte identidade e senso crítico.

    • A educação deve promover a conscientização sobre as relações de poder, entendendo a luta pela permanência no campo como luta por Justiça Socioambiental.

4. CONCLUSÃO

  • A articulação EAC-HA é indispensável para a EC.

  • A EAC desvela a crise como crise do capital; a HA fornece a profundidade histórica.

  • A práxis pedagógica deve ter a Agroecologia como eixo, visando a soberania alimentar e a restauração do metabolismo entre o ser humano e a natureza.

Acesse o texto completo no link a seguir: Texto Completo


*Mestre e Doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental (Área: Educação; Grande Área: Ciências Humanas) da Universidade Federal do Rio Grande; Especialista em Educação Ambiental; Licenciado em Pedagogia; Bacharel e Licenciado em História; Tecnólogo em Educação Social; Estudante do curso de Especialização Latu Sensu em Educação Especial e Inclusiva na Uninter | Historiador com registro profissional no Ministério da Economia; Pedagogo com inscrição no Conselho Federal de Educadores e Pedagogos; Pesquisador de temáticas transversais relacionadas à Educação Ambiental (Área: Educação; Grande Área: Ciências Humanas).

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