AUTOR: Dr. Bread Soares Estevam
RESUMO (Argumento Central)
O artigo analisa a crítica de Rousseau à sociedade civil, à propriedade privada e ao progresso. Argumenta que essa crítica é um marco teórico para a História Ambiental (demarcação da ruptura sociedade-natureza) e para a Educação Ambiental Crítica (EAC) (fundamentação de uma pedagogia da natureza e da emancipação), fornecendo subsídios para a compreensão da gênese da crise socioambiental.
1. INTRODUÇÃO: ROUSSEAU E A GÊNESE DA CRÍTICA SOCIOAMBIENTAL
Tese: A obra de Rousseau dialoga com a História Ambiental (ruptura homem-natureza) e a EAC (crítica à lógica de exploração e à Injustiça Socioambiental).
Objetivo: Analisar as contribuições conceituais de Rousseau para a História Ambiental e para a EAC.
2. ROUSSEAU E A HISTÓRIA AMBIENTAL: A RUPTURA SOCIEDADE-NATUREZA
2.1. O "Bom Selvagem" e a Harmonia Perdida:
O "homem natural" como artifício filosófico para criticar a sociedade.
A propriedade privada como o marco da ruptura metabólica e da origem da desigualdade e da degradação ambiental.
2.2. A Crítica ao Progresso e à Ciência Iluminista:
A crítica ao progresso como precursor da Ecologia Política, questionando a racionalidade instrumental que busca dominar a natureza.
3. ROUSSEAU E A EDUCAÇÃO AMBIENTAL CRÍTICA: A NATUREZA COMO EDUCADORA
3.1. A Pedagogia da Natureza e a Formação do Sujeito Autônomo:
O Emílio defende a natureza como a primeira mestra (Educação Ambiental ao "Ar Livre").
Valorização da experiência sensorial e da autonomia contra a visão utilitarista da educação.
3.2. Da Autonomia à Crítica Social:
A formação do sujeito autônomo é um pilar para a EAC, pois o indivíduo crítico está apto a reconhecer a Injustiça Socioambiental e a lutar pela Vontade Geral (o bem comum, incluindo a sustentabilidade).
Tabela 1: Síntese das contribuições conceituais (Estado de Natureza, Propriedade Privada, Natureza como Educadora, Crítica ao Progresso) para a História Ambiental e a EAC.
4. CONCLUSÃO
O legado de Rousseau é a capacidade de questionar a artificialidade da vida civilizada.
Para a História Ambiental, ele demarca a origem da apropriação desigual.
Para a EAC, ele fundamenta uma pedagogia que visa a emancipação e a luta pela Justiça Socioambiental.
A luta pela sustentabilidade é a busca por um novo "contrato social" que inclua a natureza.
Acesse o texto completo no link a seguir: Texto Completo
*Mestre e Doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental (Área: Educação; Grande Área: Ciências Humanas) da Universidade Federal do Rio Grande; Especialista em Educação Ambiental; Licenciado em Pedagogia; Bacharel e Licenciado em História; Tecnólogo em Educação Social; Estudante do curso de Especialização Latu Sensu em Educação Especial e Inclusiva na Uninter | Historiador com registro profissional no Ministério da Economia; Pedagogo com inscrição no Conselho Federal de Educadores e Pedagogos; Pesquisador de temáticas transversais relacionadas à Educação Ambiental (Área: Educação; Grande Área: Ciências Humanas).
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