Autor: Dr. Bread Soares Estevam
Resumo
Objetivo: Propor abordagem didático-pedagógica para o ensino da Europa Medieval (6º ano) sob a ótica da Educação Ambiental Crítica (EAC).
Tese Central: EAC instrumentaliza o professor para analisar criticamente as relações socioambientais que estruturaram o Feudalismo.
Foco da Análise: Servidão, apropriação da terra e transição para o capitalismo como manifestações históricas da lógica de exploração desigual.
Conclusão: Análise crucial para a compreensão da gênese da Crise Civilizatória contemporânea.
Introdução
Contexto: Estudo da Europa Medieval no 6º ano do Ensino Fundamental.
Crítica à Abordagem Tradicional: Superar a dicotomia "Idade das Trevas" versus "grandes realizações".
Proposta da EAC: Entender a crise ambiental como sintoma da Crise Civilizatória, com raízes históricas em formações sociais como o Feudalismo.
Objetivo do Artigo: Fornecer referencial para a desnaturalização da servidão e a politização das relações socioambientais no passado.
1. O Feudalismo sob a Perspectiva da Ecologia Política Crítica
Tese: Feudalismo como sistema de exploração com dimensão socioambiental.
1.1. A Servidão e a Apropriação Desigual da Terra:
Relação senhor-servo como exemplo de apropriação desigual.
Justiça Ambiental[3]: Relacionar exploração do trabalho servil com apropriação da terra (concentração na nobreza/Igreja).
Tabela de Análise: Servidão, Apropriação da Terra e Economia Agrária como bases históricas da desigualdade e da insustentabilidade produtiva.
1.2. O Papel da Igreja e a Relação Homem-Natureza:
Análise da cosmovisão teológica (antropocêntrica vs. ética de mordomia) e sua influência na relação homem-natureza.
2. Contribuições Pedagógicas da EAC no Ensino de História (Sexto Ano)
2.1. Desnaturalização da Hierarquia e Conexão com o Presente:
Uso da hierarquia social medieval para desnaturalizar a desigualdade.
Ponte com o presente: Análise de formas contemporâneas de servidão e dependência (trabalho informal) e sua relação com a apropriação desigual dos recursos naturais.
2.2. A Transição Feudal-Capitalista e a Gênese da Crise:
Análise do final da Idade Média (crise feudal, burguesia, comércio) como embrião do capitalismo.
Politizar a Economia: Mostrar as raízes históricas da lógica de acumulação e exploração.
Educação para a Sustentabilidade: Questionar a lógica de crescimento ilimitado impulsionada pelas inovações e expansão comercial.
Conclusão
EAC oferece contribuição inestimável para o ensino de História Medieval.
Permite ao professor:
Politizar o Conteúdo: Desvendando as raízes históricas da apropriação desigual e da crise civilizatória.
Formar o Sujeito Crítico: Promovendo a cidadania socioambiental e exigindo uma nova ética civilizatória.
Acesse o texto completo no link a seguir: Texto Completo
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Acesse a proposta pedagógica no link a seguir: Texto Proposta
*Mestre e Doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental (Área: Educação; Grande Área: Ciências Humanas) da Universidade Federal do Rio Grande; Especialista em Educação Ambiental; Licenciado em Pedagogia; Bacharel e Licenciado em História; Tecnólogo em Educação Social; Estudante do curso de Especialização Latu Sensu em Educação Especial e Inclusiva na Uninter | Historiador com registro profissional no Ministério da Economia; Pedagogo com inscrição no Conselho Federal de Educadores e Pedagogos; Pesquisador de temáticas transversais relacionadas à Educação Ambiental (Área: Educação; Grande Área: Ciências Humanas).
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