Autor: Dr. Bread Soares Estevam
RESUMO (Argumento Central)
O artigo analisa as contribuições da Consciência Negra e do Africanismo Gaúcho para a Educação Ambiental Crítica (EAC). A cosmovisão africana, que sacraliza a natureza, oferece um contraponto radical à lógica destrutiva do capital. A EAC deve incorporar a Ecologia de Saberes e a luta contra o Racismo Ambiental para se configurar como uma pedagogia decolonial, promovendo a Justiça Socioambiental e o reconhecimento dos territórios de matriz africana como espaços de resistência socioambiental.
1. INTRODUÇÃO: A CRISE ECOLÓGICA E A NECESSIDADE DE UMA PERSPECTIVA DECOLONIAL
Tese: A crise ecológica exige a crítica ao modelo civilizatório ocidental. O Africanismo Gaúcho oferece um manancial de saberes integrados e sagrados.
Objetivo: Analisar como a Consciência Negra e a Ecologia de Saberes do Africanismo Gaúcho enriquecem a EAC e fornecem um referencial de resistência ao Racismo Ambiental.
2. AFRICANISMO GAÚCHO E A ECOLOGIA DE SABERES NA EAC
2.1. A Cosmovisão Africana: Natureza como Sagrado e Interligado:
Natureza como Orixá: O cuidado ambiental como ato de fé e respeito.
Promover a Ecologia de Saberes e Descolonizar o Currículo (Lei nº 10.639/03).
2.2. O Racismo Ambiental e a Luta por Território:
A EAC deve focar na luta contra o Racismo Ambiental (sobrecarga de riscos em comunidades negras).
Territórios de Matriz Africana (terreiros) como espaços de luta por Justiça Socioambiental.
3. PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DECOLONIAIS NA EAC
3.1. O Terreiro como Espaço-Escola de Educação Ambiental:
Reconhecimento do terreiro como Espaço-Escola de produção de conhecimento.
Diálogo de Saberes (com Babalorixás e Ialorixás) e Práxis (mutirões de preservação).
3.2. A Formação para a Intervenção e a Justiça Socioambiental:
Formação para a ação coletiva e a transformação estrutural.
Luta pela Justiça Socioambiental inseparável da luta contra o Racismo Ambiental e pela igualdade racial.
4. CONCLUSÃO
A articulação EAC-Consciência Negra-Africanismo é um imperativo ético e político.
A EAC se torna uma pedagogia decolonial, que luta contra o Racismo Ambiental e promove a Justiça Socioambiental.
Acesse o texto completo no link a seguir: Texto Completo
*Mestre e Doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental (Área: Educação; Grande Área: Ciências Humanas) da Universidade Federal do Rio Grande; Especialista em Educação Ambiental; Licenciado em Pedagogia; Bacharel e Licenciado em História; Tecnólogo em Educação Social; Estudante do curso de Especialização Latu Sensu em Educação Especial e Inclusiva na Uninter | Historiador com registro profissional no Ministério da Economia; Pedagogo com inscrição no Conselho Federal de Educadores e Pedagogos; Pesquisador de temáticas transversais relacionadas à Educação Ambiental (Área: Educação; Grande Área: Ciências Humanas).
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