sábado, 15 de novembro de 2025

Educação Ambiental Crítica, Consciência Negra e Africanismo: A Ecologia de Saberes das Religiosidades de Matriz Africana e Afro-Brasileira do Rio Grande do Sul

Autor: Dr. Bread Soares Estevam

RESUMO (Argumento Central)

O artigo analisa as contribuições da Consciência Negra e do Africanismo Gaúcho para a Educação Ambiental Crítica (EAC). A cosmovisão africana, que sacraliza a natureza, oferece um contraponto radical à lógica destrutiva do capital. A EAC deve incorporar a Ecologia de Saberes e a luta contra o Racismo Ambiental para se configurar como uma pedagogia decolonial, promovendo a Justiça Socioambiental e o reconhecimento dos territórios de matriz africana como espaços de resistência socioambiental.

1. INTRODUÇÃO: A CRISE ECOLÓGICA E A NECESSIDADE DE UMA PERSPECTIVA DECOLONIAL

  • Tese: A crise ecológica exige a crítica ao modelo civilizatório ocidental. O Africanismo Gaúcho oferece um manancial de saberes integrados e sagrados.

  • Objetivo: Analisar como a Consciência Negra e a Ecologia de Saberes do Africanismo Gaúcho enriquecem a EAC e fornecem um referencial de resistência ao Racismo Ambiental.

2. AFRICANISMO GAÚCHO E A ECOLOGIA DE SABERES NA EAC

  • 2.1. A Cosmovisão Africana: Natureza como Sagrado e Interligado:

    • Natureza como Orixá: O cuidado ambiental como ato de fé e respeito.

    • Promover a Ecologia de Saberes e Descolonizar o Currículo (Lei nº 10.639/03).

  • 2.2. O Racismo Ambiental e a Luta por Território:

    • A EAC deve focar na luta contra o Racismo Ambiental (sobrecarga de riscos em comunidades negras).

    • Territórios de Matriz Africana (terreiros) como espaços de luta por Justiça Socioambiental.

3. PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DECOLONIAIS NA EAC

  • 3.1. O Terreiro como Espaço-Escola de Educação Ambiental:

    • Reconhecimento do terreiro como Espaço-Escola de produção de conhecimento.

    • Diálogo de Saberes (com Babalorixás e Ialorixás) e Práxis (mutirões de preservação).

  • 3.2. A Formação para a Intervenção e a Justiça Socioambiental:

    • Formação para a ação coletiva e a transformação estrutural.

    • Luta pela Justiça Socioambiental inseparável da luta contra o Racismo Ambiental e pela igualdade racial.

4. CONCLUSÃO

  • A articulação EAC-Consciência Negra-Africanismo é um imperativo ético e político.

  • A EAC se torna uma pedagogia decolonial, que luta contra o Racismo Ambiental e promove a Justiça Socioambiental.

Acesse o texto completo no link a seguir: Texto Completo


*Mestre e Doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental (Área: Educação; Grande Área: Ciências Humanas) da Universidade Federal do Rio Grande; Especialista em Educação Ambiental; Licenciado em Pedagogia; Bacharel e Licenciado em História; Tecnólogo em Educação Social; Estudante do curso de Especialização Latu Sensu em Educação Especial e Inclusiva na Uninter | Historiador com registro profissional no Ministério da Economia; Pedagogo com inscrição no Conselho Federal de Educadores e Pedagogos; Pesquisador de temáticas transversais relacionadas à Educação Ambiental (Área: Educação; Grande Área: Ciências Humanas).

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