AUTOR: Dr. Bread Soares Estevam
RESUMO (Argumento Central)
O artigo argumenta que a Educação Ambiental Crítica (EAC) é essencial para o desenvolvimento de práticas pedagógicas transformadoras na Educação Profissional Técnica e Tecnológica (EPTT). A EAC oferece o instrumental para a superação do tecnicismo, a politização do saber técnico e a articulação com a crise socioambiental, promovendo a Justiça Socioambiental e a formação de profissionais-cidadãos.
1. INTRODUÇÃO: A EPTT ENTRE O TECNICISMO E A CRÍTICA SOCIOAMBIENTAL
Tese: A EPTT precisa da EAC para ir além da capacitação técnica e enfrentar a crise socioambiental.
Articulação EAC-EPTT: Deve politizar o saber técnico, promover a interdisciplinaridade e incentivar a práxis.
2. FUNDAMENTOS DA EAC PARA A TRANSFORMAÇÃO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA NA EPTT
2.1. Crítica ao Tecnicismo e a Desnaturalização da Tecnologia:
A EAC desnaturaliza a tecnologia como produto social e desvela a Injustiça Socioambiental na cadeia produtiva.
2.2. Sustentabilidade como Projeto Político e a Interdisciplinaridade:
A sustentabilidade é um projeto de transformação social, exigindo a integração curricular da EAC como eixo transversal.
2.3. A Práxis como Metodologia Central:
A EAC exige a práxis (teoria + intervenção) por meio de Pesquisa-Ação e desenvolvimento de Tecnologias Sociais (TS).
Tabela: Síntese dos pilares da EAC (Crítica ao Tecnicismo, Justiça Socioambiental, Sustentabilidade como Projeto Político, Práxis) e suas implicações curriculares na EPTT.
3. PRÁTICAS PEDAGÓGICAS TRANSFORMADORAS NA EPTT: ESTUDOS DE CASO E METODOLOGIAS ATIVAS
3.1. Metodologias Ativas e a Formação do Sujeito Crítico:
Uso de ABP e ABPr para articular o saber técnico com a dimensão socioambiental (Ex: projeto de eficiência energética com foco em TS e Justiça Socioambiental).
3.2. O Estudo de Caso e a Contextualização da Injustiça Socioambiental:
Análise de casos reais de conflitos socioambientais para contextualizar o saber técnico e promover a reflexão sobre a ética profissional.
4. CONCLUSÃO
A EAC é fundamental para a reorientação das práticas pedagógicas na EPTT.
A EAC exige práticas que promovam a interdisciplinaridade, a práxis e a crítica à neutralidade da tecnologia.
A EPTT, ao incorporar a EAC, forma profissionais-cidadãos capazes de atuar na construção de um futuro socialmente justo e ecologicamente sustentável, promovendo a Justiça Socioambiental.
Acesse o texto completo no link a seguir: Texto Completo
*Mestre e Doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental (Área: Educação; Grande Área: Ciências Humanas) da Universidade Federal do Rio Grande; Especialista em Educação Ambiental; Licenciado em Pedagogia; Bacharel e Licenciado em História; Tecnólogo em Educação Social; Estudante do curso de Especialização Latu Sensu em Educação Especial e Inclusiva na Uninter | Historiador com registro profissional no Ministério da Economia; Pedagogo com inscrição no Conselho Federal de Educadores e Pedagogos; Pesquisador de temáticas transversais relacionadas à Educação Ambiental (Área: Educação; Grande Área: Ciências Humanas).
Nenhum comentário:
Postar um comentário