AUTOR: Dr. Bread Soares Estevam
RESUMO
Objetivo: Analisar as contribuições da Educação Ambiental Crítica (EAC) para a compreensão e o desenvolvimento das Tecnologias Sociais Sustentáveis (TSS).
Tese Central: A EAC, ao desvelar a crise ecológica como crise do capital e ao promover a Justiça Socioambiental, qualifica a TS como Sustentável e Emancipatória.
Referências Empíricas: Teses de Doutorado de Bread Soares Estevam (TS no enfrentamento à exclusão escolar) e Maria Cristina Carvalho Juliano (TS na promoção de resiliência comunitária).
1. INTRODUÇÃO: A CRISE SOCIOAMBIENTAL E A BUSCA POR ALTERNATIVAS TECNOLÓGICAS
1.1. A Crise Socioambiental como Crise do Capital: Degradação ecológica e exclusão social como faces do modo de produção capitalista [3].
1.2. O Conceito de Tecnologia Social (TS): Definição da TS como solução eficaz, reaplicável e apropriada pela comunidade [4].
1.3. A EAC como Lente Teórica: A EAC questiona a neutralidade da tecnologia e exige que a sustentabilidade seja um projeto político [5].
1.4. Apresentação das Teses: Introdução das teses de Estevam [1] e Juliano [2] como evidências empíricas da articulação EAC-TS.
2. A EAC COMO INSTRUMENTAL CRÍTICO PARA AVALIAÇÃO DA TECNOLOGIA SOCIAL
2.1. A Crítica à Neutralidade e a Dimensão Educativa da TS:
A tecnologia como produto social (materialismo histórico-dialético) [3].
Tese Juliano [2]: A dimensão educativa da TS ("Rede Família") e sua interface com a Educação Ambiental.
Tese Estevam [1]: A necessidade do profissional (Tecnólogo em Educação Social) com conhecimento tecnológico e social para a articulação da TS.
2.2. Tecnologias Sociais Sustentáveis (TSS) e a Justiça Socioambiental:
Definição de TSS: TS que contribui para a superação da Injustiça Socioambiental (distribuição desigual de custos e benefícios ambientais).
Tese Estevam [1]: Exclusão escolar como manifestação da Injustiça Socioambiental e a Busca Ativa Escolar (BAE) como TS intersetorial.
Tese Juliano [2]: Resiliência Comunitária como resistência à vulnerabilidade e fortalecimento de vínculos sociais.
Tabela 1: Síntese da Convergência das Teses sob a Ótica da EAC (TS Analisada, Foco da TS, Contribuição da EAC).
3. A PRÁXIS DA EAC NA CONSTRUÇÃO DE TECNOLOGIAS SOCIAIS SUSTENTÁVEIS
3.1. A Intersetorialidade como Práxis Socioambiental:
Tese Estevam [1]: A intersetorialidade (Educação, SUS, SUAS) como elemento-chave da TS no enfrentamento à exclusão escolar.
A EAC mostra que a crise socioambiental é intersetorial, exigindo a articulação de políticas para a restauração do metabolismo social.
3.2. A Resiliência Comunitária como Resistência Sustentável:
Tese Juliano [2]: A comprovação dos cinco pilares de resiliência comunitária na TS "Rede Família".
A resiliência, na EAC, é a capacidade de se transformar e resistir à lógica predatória, utilizando a força da comunidade como recurso.
4. CONCLUSÃO
Reafirmação da Tese: A EAC é indispensável para a compreensão e o desenvolvimento das TSS.
Contribuições da EAC: Fornece o instrumental crítico para desvelar a Injustiça Socioambiental e qualificar a TS como Sustentável.
Caminho para a Transformação: A articulação EAC-TS é a chave para a construção de uma práxis pedagógica e social que busca a transformação radical, a superação da lógica predatória e a restauração do metabolismo entre o ser humano e a natureza.
Acesse o texto completo no link a seguir: Texto Completo
*Mestre e Doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental (Área: Educação; Grande Área: Ciências Humanas) da Universidade Federal do Rio Grande; Especialista em Educação Ambiental; Licenciado em Pedagogia; Bacharel e Licenciado em História; Tecnólogo em Educação Social; Estudante do curso de Especialização Latu Sensu em Educação Especial e Inclusiva na Uninter | Historiador com registro profissional no Ministério da Economia; Pedagogo com inscrição no Conselho Federal de Educadores e Pedagogos; Pesquisador de temáticas transversais relacionadas à Educação Ambiental (Área: Educação; Grande Área: Ciências Humanas).
Nenhum comentário:
Postar um comentário