segunda-feira, 27 de outubro de 2025

Contribuições da Educação Ambiental Interdisciplinar Crítica na compreensão da Tecnologia Social Intersetorial Busca Ativa Escolar (UNICEF) e o papel do Tecnólogo em Educação Social como articulador das políticas sociais do Estado para enfrentar a exclusão escolar.

AUTOR: Dr. Bread Soares Estevam

Resumo

O artigo analisa as contribuições da Educação Ambiental Crítica (EAC) para a compreensão e a implementação da Tecnologia Social Busca Ativa Escolar (BAE) do UNICEF. Propõe que o Tecnólogo em Educação Social é o profissional mais preparado para articular políticas públicas intersetoriais (Educação, Saúde e Assistência Social) no combate à exclusão escolar. Enfatiza que essa exclusão é um fenômeno socioambiental complexo, e não apenas pedagógico.

1. Introdução

  • A exclusão escolar é vista como violação do direito à educação e sintoma da desigualdade social.

  • Propõe uma abordagem intersetorial entre Educação, Saúde (SUS) e Assistência Social (SUAS).

  • A Busca Ativa Escolar (BAE) é apresentada como tecnologia social de articulação entre essas políticas.

  • O artigo se baseia em tese de doutorado e propõe a EAC como base epistemológica para compreender o problema.

2. Educação Ambiental Crítica (EAC) como Fundamento Epistemológico

  • Fundamentada na Ecologia Política e na Justiça Socioambiental.

  • Rompe com visões conservacionistas da EA e busca compreender a crise ambiental e social como fenômenos interligados.

  • Principais contribuições:

    • Compreensão sistêmica da exclusão escolar.

    • Crítica às políticas públicas fragmentadas.

    • Defesa da justiça socioambiental como condição para o direito à educação.

  • A EAC transforma a ação setorial em intervenção política crítica.

3. Busca Ativa Escolar: Tecnologia Social e Intersetorialidade

  • A BAE é uma Tecnologia Social — metodologia replicável com foco na transformação social participativa.

  • Promove integração entre:

    • Educação: identificação e acompanhamento dos estudantes.

    • SUAS: enfrentamento das vulnerabilidades sociais e ambientais.

    • SUS: abordagem dos determinantes socioambientais da saúde.

  • O principal desafio é a articulação efetiva entre essas redes públicas.

4. O Tecnólogo em Educação Social como Articulador Intersetorial

  • Tese central: este profissional possui formação interdisciplinar e tecnológica, capaz de coordenar a implementação da BAE.

  • Competências principais:

    • Conhecimento sistêmico dos sistemas SUS, SUAS e Educação.

    • Capacidade de articulação territorial e leitura socioambiental.

    • Ação socioeducativa para reintegração escolar.

  • O tecnólogo atua como elo entre políticas sociais e práticas educacionais transformadoras.

5. Conclusão

  • A exclusão escolar é parte de uma crise socioambiental e requer resposta intersetorial e crítica.

  • A EAC fornece a base teórica, e a BAE a metodologia prática.

  • O Tecnólogo em Educação Social é a peça-chave para operacionalizar políticas integradas que garantam acesso, permanência e sucesso escolar com justiça socioambiental e cidadania crítica.

Acesse o texto completo no link a seguir: Texto Completo


*Mestre e Doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental (Área: Educação; Grande Área: Ciências Humanas) da Universidade Federal do Rio Grande; Especialista em Educação Ambiental; Licenciado em Pedagogia; Bacharel e Licenciado em História; Tecnólogo em Educação Social; Estudante do curso de Especialização Latu Sensu em Educação Especial e Inclusiva na Uninter | Historiador com registro profissional no Ministério da Economia; Pedagogo com inscrição no Conselho Federal de Educadores e Pedagogos; Pesquisador de temáticas transversais relacionadas à Educação Ambiental (Área: Educação; Grande Área: Ciências Humanas).

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