AUTOR: Dr. Bread Soares Estevam
Resumo
O artigo analisa as contribuições da Educação Ambiental Crítica (EAC) para a compreensão e a implementação da Tecnologia Social Busca Ativa Escolar (BAE) do UNICEF. Propõe que o Tecnólogo em Educação Social é o profissional mais preparado para articular políticas públicas intersetoriais (Educação, Saúde e Assistência Social) no combate à exclusão escolar. Enfatiza que essa exclusão é um fenômeno socioambiental complexo, e não apenas pedagógico.
1. Introdução
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A exclusão escolar é vista como violação do direito à educação e sintoma da desigualdade social.
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Propõe uma abordagem intersetorial entre Educação, Saúde (SUS) e Assistência Social (SUAS).
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A Busca Ativa Escolar (BAE) é apresentada como tecnologia social de articulação entre essas políticas.
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O artigo se baseia em tese de doutorado e propõe a EAC como base epistemológica para compreender o problema.
2. Educação Ambiental Crítica (EAC) como Fundamento Epistemológico
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Fundamentada na Ecologia Política e na Justiça Socioambiental.
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Rompe com visões conservacionistas da EA e busca compreender a crise ambiental e social como fenômenos interligados.
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Principais contribuições:
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Compreensão sistêmica da exclusão escolar.
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Crítica às políticas públicas fragmentadas.
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Defesa da justiça socioambiental como condição para o direito à educação.
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A EAC transforma a ação setorial em intervenção política crítica.
3. Busca Ativa Escolar: Tecnologia Social e Intersetorialidade
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A BAE é uma Tecnologia Social — metodologia replicável com foco na transformação social participativa.
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Promove integração entre:
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Educação: identificação e acompanhamento dos estudantes.
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SUAS: enfrentamento das vulnerabilidades sociais e ambientais.
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SUS: abordagem dos determinantes socioambientais da saúde.
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O principal desafio é a articulação efetiva entre essas redes públicas.
4. O Tecnólogo em Educação Social como Articulador Intersetorial
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Tese central: este profissional possui formação interdisciplinar e tecnológica, capaz de coordenar a implementação da BAE.
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Competências principais:
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Conhecimento sistêmico dos sistemas SUS, SUAS e Educação.
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Capacidade de articulação territorial e leitura socioambiental.
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Ação socioeducativa para reintegração escolar.
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O tecnólogo atua como elo entre políticas sociais e práticas educacionais transformadoras.
5. Conclusão
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A exclusão escolar é parte de uma crise socioambiental e requer resposta intersetorial e crítica.
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A EAC fornece a base teórica, e a BAE a metodologia prática.
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O Tecnólogo em Educação Social é a peça-chave para operacionalizar políticas integradas que garantam acesso, permanência e sucesso escolar com justiça socioambiental e cidadania crítica.
Acesse o texto completo no link a seguir: Texto Completo
*Mestre e Doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental (Área: Educação; Grande Área: Ciências Humanas) da Universidade Federal do Rio Grande; Especialista em Educação Ambiental; Licenciado em Pedagogia; Bacharel e Licenciado em História; Tecnólogo em Educação Social; Estudante do curso de Especialização Latu Sensu em Educação Especial e Inclusiva na Uninter | Historiador com registro profissional no Ministério da Economia; Pedagogo com inscrição no Conselho Federal de Educadores e Pedagogos; Pesquisador de temáticas transversais relacionadas à Educação Ambiental (Área: Educação; Grande Área: Ciências Humanas).
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