AUTOR: Dr. Bread Soares Estevam
Resumo (Síntese da Proposta)
Problema Central: A necessidade de uma abordagem transformadora da Educação Ambiental (EA) na Educação de Jovens e Adultos (EJA).
Tese: A Educação Ambiental Crítica (EAC), fundamentada na Pedagogia Libertadora de Paulo Freire[1] e na metodologia dos Temas Geradores, é o arcabouço ideal para a problematização da realidade socioambiental dos estudantes da EJA.
Foco: Transformar a EAC em um instrumento de consciência crítica, participação ativa e transformação da realidade dos jovens e adultos trabalhadores.
Metodologia: Pesquisa bibliográfica qualitativa e análise crítica.
1. Introdução (Contextualização e Problematização)
EJA, marcada pela Pedagogia de Freire, exige práticas que valorizem o saber do educando e a problematização da realidade.
A inclusão da EA na EJA deve ser crítica (EAC) para ser transformadora.
Questão Central: De que forma a EAC pode potencializar as práticas pedagógicas na EJA para a transformação da realidade socioambiental dos estudantes?
Objetivo: Analisar as contribuições da EAC, com ênfase nos Temas Geradores, para a leitura crítica do mundo e a práxis na EJA.
2. Referencial Teórico (EJA, EAC e a Práxis Freireana)
2.1. A EJA sob o Olhar da Pedagogia Libertadora: A EJA é um espaço de cultura e práxis, onde o professor é um mediador que auxilia o estudante a desvelar as contradições [1].
2.2. A Educação Ambiental Crítica como Leitura do Mundo: A EAC entende a crise ambiental como crise social[2], resultado de um modelo de acumulação. Deve focar na contextualização dos problemas globais no cotidiano do trabalhador e na crítica estrutural.
2.3. Os Temas Geradores como Ponte entre EAC e EJA: A metodologia freireana é a ferramenta ideal. O problema socioambiental local (ex.: poluição) torna-se o Tema Gerador [3] para a articulação de saberes e o incentivo à práxis.
3. Metodologia (Caminhos da Pesquisa)
Pesquisa bibliográfica qualitativa.
Análise crítica e teórica da intersecção entre EAC e EJA.
Foco em como a EAC, com a metodologia dos Temas Geradores, pode sustentar práticas pedagógicas emancipatórias para os trabalhadores.
4. Análise e Discussão (Argumentos Centrais)
4.1. Desvelando a Crise Socioambiental no Cotidiano do Trabalhador: A EAC permite que o estudante da EJA vá além da culpabilização individual e compreenda a dimensão estrutural do problema. A lente crítica transforma a percepção limitada em consciência transitivamente crítica[4].
4.2. A Práxis Socioambiental e a Formação da Cidadania Ativa: O diferencial da EAC na EJA é a ênfase na práxis (reflexão + ação) [5]. O uso de Temas Geradores incentiva o estudante a investigar, debater e planejar/executar ações concretas em sua comunidade, transformando-o em um agente de transformação e consolidando a cidadania ativa.
5. Conclusão (Síntese e Sugestões)
A EAC é um referencial indispensável para a EJA, potencializando seu caráter político e transformador.
Principais Contribuições:
1) Alinhamento à Pedagogia Libertadora via Temas Geradores;
2) Visão estrutural da crise ambiental;
3) Foco na Práxis e na Cidadania Ativa.
Sugestão: Urge a incorporação da EAC como eixo central na EJA e a sistematização de experiências pedagógicas que apliquem a metodologia dos Temas Geradores.
Acesse o texto completo no link a seguir: Texto Completo
*Mestre e Doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental (Área: Educação; Grande Área: Ciências Humanas) da Universidade Federal do Rio Grande; Especialista em Educação Ambiental; Licenciado em Pedagogia; Bacharel e Licenciado em História; Tecnólogo em Educação Social; Estudante do curso de Especialização Latu Sensu em Educação Especial e Inclusiva na Uninter | Historiador com registro profissional no Ministério da Economia; Pedagogo com inscrição no Conselho Federal de Educadores e Pedagogos; Pesquisador de temáticas transversais relacionadas à Educação Ambiental (Área: Educação; Grande Área: Ciências Humanas).
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