sábado, 18 de outubro de 2025

Dimensões Analógico-Virtuais e Matemática da Educação sob a Perspectiva Educação Ambiental Crítica

 Autor: Dr. Bread Soares Estevam

Tema Central: Análise das potencialidades da integração entre dimensões analógico-virtuais e matemáticas para a Educação Ambiental Crítica (EAC) na educação básica.

I. Introdução

*Contexto: A crise ambiental contemporânea impõe à educação o desafio de repensar paradigmas e metodologias.

*Educação Ambiental Crítica (EAC): Proposta política e pedagógica que busca a transformação estrutural das relações sociedade-natureza e a construção de sociedades sustentáveis, justas e equitativas.

*Dimensões Analógico-Virtuais: Integração entre experiências concretas (analógicas) e ambientes digitais (virtuais), criando espaços híbridos de aprendizagem.

*Linguagem Matemática: Ferramenta fundamental para decodificar, quantificar, modelar e interpretar criticamente a realidade socioambiental.

*Problemática Central: Como a integração entre as dimensões analógico-virtuais e matemáticas pode contribuir para os objetivos da EAC na educação básica?

*Justificativa: Urgência de superar abordagens "bancárias" (formais, livrescas e decorativas) da questão ambiental.

II. Referencial Teórico

*Fundamentos da EAC: Diferente das abordagens conservacionistas, a EAC busca transformar as estruturas sociais, econômicas e políticas geradoras da crise socioambiental, alinhando-se ao socioambientalismo. Seu objetivo é engajar as pessoas a atuar em espaços de tomada de decisão que gerem mudanças efetivas.

*Dimensões Analógico-Virtuais: Representam a integração entre o concreto (território físico) e o digital, exemplificada em espaços como a Casa+Sustentável. Essa abordagem operacionaliza o princípio de "pensar globalmente e agir localmente".

*Linguagem Matemática: Oferece instrumentos (estatística, modelagem, análise de dados) para a leitura crítica da realidade socioambiental, permitindo quantificar, visualizar e interpretar fenômenos complexos, como pegadas hídricas ou desmatamento.

III. Metodologia

*Tipo de Pesquisa: Qualitativa, de caráter teórico-conceitual, baseada em revisão bibliográfica e análise documental.

*Procedimento Analítico: (1) Identificação e compilação do material; (2) Leitura exploratória e seleção de trechos; (3) Análise categorial baseada nos conceitos-chave; (4) Síntese interpretativa.

IV. Discussão

*Potencialidades da Integração Analógico-Virtual: Supera abordagens abstratas, materializa-se em práticas educativas transformadoras (ex: Casa+Sustentável). Facilita a transição entre reflexão e ação, articulando as escalas de análise e ação (micro ao macro).

*Linguagem Matemática como Decodificação Crítica: Transforma a matemática em ferramenta para desvelar padrões de injustiça ambiental e desigualdade através de evidências quantitativas (ex: cálculo de consumo de água, análise estatística de resíduos). Ajuda a desenvolver o pensamento complexo e a desvelar as dimensões sociopolíticas dos problemas ambientais.

*Desafios na Implementação: Prevalência de metodologias de "educação bancária" e risco de redução das tecnologias e da matemática a instrumentos técnicos e neutros.

*Formação Docente: Necessidade de formação continuada para integrar a EAC, tecnologias e linguagem matemática de forma crítica e contextualizada.

V. Considerações Finais

*Conclusão: A integração intencional entre dimensões analógico-virtuais e matemáticas na EAC tem potencial significativo para superar abordagens reducionistas e formar cidadãos capazes de enfrentar os desafios ambientais.

*Condição para o Sucesso: Superar visões instrumentalistas que reduzem as ferramentas a aspectos neutros.

*Elemento Crucial: A formação continuada de professores é essencial para o sucesso desta abordagem.

*Sugestões para Pesquisas Futuras: Investigar modelos específicos de integração, estudos sobre formação docente e pesquisas avaliativas de impacto na transformação das realidades locais.

Acesse o texto completo no link a seguir: Texto Completo

*Mestre e Doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental (Área: Educação; Grande Área: Ciências Humanas) da Universidade Federal do Rio Grande; Especialista em Educação Ambiental; Licenciado em Pedagogia; Bacharel e Licenciado em História; Tecnólogo em Educação Social; Estudante do curso de Especialização Latu Sensu em Educação Especial e Inclusiva na Uninter | Historiador com registro profissional no Ministério da Economia; Pedagogo com inscrição no Conselho Federal de Educadores e Pedagogos; Pesquisador de temáticas transversais relacionadas à Educação Ambiental (Área: Educação; Grande Área: Ciências Humanas).

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