domingo, 26 de outubro de 2025

Contribuições da Educação Ambiental Crítica na compreensão do livro “Sociologia Urbana e da Violência” de Joyce Kelly Pescarolo

AUTOR: Dr. Bread Soares Estevam

Resumo

O artigo analisa as contribuições da Educação Ambiental Crítica (EAC) para compreender a obra Sociologia Urbana e da Violência de Joyce Kelly Pescarolo. A cidade é interpretada como espaço socioambiental de contradições, no qual a violência expressa desigualdades históricas, territoriais e simbólicas. A partir da EAC, propõe-se uma leitura ética e política da urbanidade, compreendendo a violência como produto da exclusão ambiental e social, e o espaço urbano como ambiente educativo que pode promover cidadania, justiça e emancipação.

Palavras-chave: Educação Ambiental Crítica; Sociologia Urbana; Violência; Cidadania Ambiental; Joyce Kelly Pescarolo.

1. Introdução

Apresenta a obra de Joyce Kelly Pescarolo como reflexão sociológica sobre a violência urbana e as contradições da vida nas cidades.

Defende o diálogo entre Educação Ambiental Crítica (EAC) e Sociologia Urbana, destacando a importância de interpretar o espaço urbano como ecossistema social e educativo.

2. Fundamentação Teórica

Discute os fundamentos da EAC (Leff, Loureiro, Freire, Guimarães) e sua ênfase na justiça socioambiental e na formação cidadã.

Apresenta a perspectiva sociológica de Pescarolo sobre a violência como fenômeno estrutural e relacional.

Propõe a integração entre sociologia e educação ambiental para compreender a cidade como espaço de conflito, cultura e aprendizado.

3. Análise Dialógica da Obra

Interpreta Sociologia Urbana e da Violência sob o olhar da EAC.

Mostra como a violência é também violência ambiental, pois resulta da negação de direitos e da exclusão dos espaços de convivência e pertencimento.

A EAC permite ler a cidade como espaço pedagógico, em que as contradições sociais se tornam oportunidades formativas e críticas.

4. Discussão

A EAC é apresentada como ferramenta hermenêutica e metodológica capaz de aproximar educação, sociologia e ecologia política.

Propõe o uso da Análise de Conteúdo (Bardin, Moraes) para decifrar categorias como exclusão, pertencimento e resistência.

Reforça que a IA e a metodologia crítica podem ampliar a compreensão das dinâmicas socioambientais urbanas.

5. Considerações Finais

A cidade deve ser compreendida como ecossistema social e educativo.

A violência urbana é interpretada como desafio ambiental e ético, exigindo uma educação comprometida com a justiça socioambiental.

O diálogo entre Pescarolo e a EAC fortalece uma pedagogia do urbano, fundada na crítica, solidariedade e emancipação humana.

Acesse o texto completo no link a seguir: Texto Completo


*Mestre e Doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental (Área: Educação; Grande Área: Ciências Humanas) da Universidade Federal do Rio Grande; Especialista em Educação Ambiental; Licenciado em Pedagogia; Bacharel e Licenciado em História; Tecnólogo em Educação Social; Estudante do curso de Especialização Latu Sensu em Educação Especial e Inclusiva na Uninter | Historiador com registro profissional no Ministério da Economia; Pedagogo com inscrição no Conselho Federal de Educadores e Pedagogos; Pesquisador de temáticas transversais relacionadas à Educação Ambiental (Área: Educação; Grande Área: Ciências Humanas).

Nenhum comentário:

Postar um comentário