sábado, 25 de outubro de 2025

Compreensão do uso das inteligências artificiais para auxiliar a metodologia de pesquisa de Análise de Conteúdo de Laurence Bardin e Roque Moraes para utilização metodológica nas pesquisas em Educação Ambiental Crítica

AUTOR: Dr. Bread Soares Estevam

Resumo

O artigo reflete sobre o uso das inteligências artificiais (IAs) como ferramentas de apoio à Análise de Conteúdo, conforme as perspectivas de Laurence Bardin (2016) e Roque Moraes (1999), no campo da Educação Ambiental Crítica (EAC). A proposta destaca as potencialidades da IA na organização, categorização e interpretação de dados textuais, sem perder de vista a dimensão ética, reflexiva e emancipatória da pesquisa qualitativa.

Palavras-chave: Educação Ambiental Crítica; Análise de Conteúdo; Inteligência Artificial; Bardin; Moraes.

1. Introdução

Contextualiza o avanço das IAs na pesquisa científica e educacional. Apresenta a relevância de integrar ferramentas inteligentes à metodologia qualitativa, respeitando os princípios epistemológicos da EAC.

2. Fundamentação Teórica

Explora os fundamentos de Bardin (técnicas sistemáticas e objetivas) e Moraes (leitura crítica e dialógica), discutindo como ambos contribuem para a compreensão das mensagens e discursos. Aponta que as IAs podem apoiar essas etapas, especialmente no tratamento de grandes volumes de dados.

3. Metodologia

Caracteriza o estudo como teórico-metodológico e qualitativo, baseado em revisão bibliográfica e reflexão crítica. Apresenta três fases:

a) aproximação conceitual entre Análise de Conteúdo e IA;

b) identificação de convergências epistemológicas;

c) proposição de diretrizes éticas e críticas para uso de IA na EAC.

4. Discussão

Aponta que a IA pode atuar como tecnologia cognitiva de apoio, ampliando a eficiência analítica sem substituir o papel humano. Destaca os riscos do reducionismo tecnocrático e a necessidade de manter o compromisso político-pedagógico da Educação Ambiental Crítica.

5. Considerações Finais

Conclui que a integração entre IA e Análise de Conteúdo amplia o rigor e a inovação na pesquisa qualitativa. A IA deve ser vista como mediadora cognitiva, e não substituta, reafirmando o papel central do pesquisador humano na produção do conhecimento crítico e emancipatório.

Acesse o texto completo no link a seguir: Texto Completo


*Mestre e Doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental (Área: Educação; Grande Área: Ciências Humanas) da Universidade Federal do Rio Grande; Especialista em Educação Ambiental; Licenciado em Pedagogia; Bacharel e Licenciado em História; Tecnólogo em Educação Social; Estudante do curso de Especialização Latu Sensu em Educação Especial e Inclusiva na Uninter | Historiador com registro profissional no Ministério da Economia; Pedagogo com inscrição no Conselho Federal de Educadores e Pedagogos; Pesquisador de temáticas transversais relacionadas à Educação Ambiental (Área: Educação; Grande Área: Ciências Humanas).